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Francisco Lopes dos Santos nasceu no povoado Buriti Grande, na época município de Oeiras no dia 26 de outubro de 1875. Era o filho mais velho dos três que tiveram a professora Evangelina Lopes dos Santos, de quem recebeu os ensinamentos das primeiras letras, e Cícero Leopoldo dos Santos ambos descendentes de portugueses que ainda hoje preservam as características portuguesas.
Foi casado com a primeira professora do povoado a Srª Estefânia Conrado Lopes nascida em terras amarantinas, também descendente de portugueses. Desse casamento tiveram dois filhos: José Conrado Lopes (in memoriam) e Raimundo Conrado Lopes (in memoriam). Assim como seu pai, Raimundo Conrado Lopes foi alfabetizado em casa por sua mãe e era amigo dos astronautas que fizeram a primeira viagem à lua. O seu irmão José Conrado foi um homem bastante culto. Dona Estefânia, sua esposa, fez o ginásio em Floriano, onde foi uma pessoa muito importante onde até deu nome a um colégio e também direito a um monumento na entrada de Floriano. Os avós de Francisco Lopes dos santos foram os primeiros habitantes do povoado de Buriti Grande. A família Lopes dos Santos é composta por pessoas muito inteligentes e cultas, muitos deles não tiveram alto grau de estudo e tem um vocabulário excelente e invejável. Contudo são pessoas que não misturaram seu sangue com o de outras pessoas, mantendo o sangue da família quase puro.
Francisco Lopes dos Santos exerceu a patente de Capitão oficialmente titulado assumindo o cargo de guardião do povoado Cabeço, hoje município de Dom Expedito Lopes – PI, além disso era dono de engenhos e fazendas. Em 18 de janeiro de 1911 foi nomeado para o posto de Capitão do 3º esquadrão do 13º regimento da Cavalaria da Guarda Nacional da comarca de Oeiras pelo palácio da presidência no Rio de Janeiro.
Em 1959 sua mulher faleceu, lhe causando uma enorme angústia, sentindo-se isolado e solitário, decidiu que não queria mais viver suicidando-se em 26 de outubro de 1959 após oito meses de sua viuvez. Foi encontrado por seus filhos dependurado em um pé de pequi. Foi enterrado no povoado Buriti Grande.
(Parte da pesquisa feita pela Biblioteca Manoel de Regina, do povoado Buriti Grande, sendo responsável pelas informações a professora Marise de Sousa S. Conrado)
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