ALERP
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Boa noite, excelentíssima Presidenta da ALERP, Francelina Macedo, em nome de quem saúdo a todos aqui presentes.
Boa noite, senhoras e senhores!
Todos os homens são mortais. Este é o título de um romance de Simone de Beauvoir. Quem já teve o prazer de ler esta obra prima ou quem ainda o fará, com certeza, jamais almejará a imortalidade da matéria, pois que isto, antes de ser uma glória, seria uma maldição. Se os homens são mortais, a arte, entretanto, é imortal, a ela se curvam todos os artistas, (Leonardo da Vinci, talvez o artista mais completo que o mundo já conheceu, em seu leito de morte, pediu perdão a Deus, por achar que deveria ter se dedicado mais às artes).
Nós, homens e mulheres, buscamos a imortalidade, não do corpo, mas da alma, e a imortalidade da alma está em talhar o nosso nome nas paginas da história, através de atos, gestos, e realizações. Uns o fazem com a singeleza de um verso, com o poder de uma oração, com a força mágica das tintas numa tela, uma escultura, um melodia, um gesto de caridade; há aqueles que só conseguem esse feito através da espada, manchando de sangue as páginas da história.
Meus senhores e minhas senhoras!
Cruzo os umbrais desta Academia de Letras da Região de Picos com o coração repleto de felicidade. Se fui eleito por seus membros para fazer parte desta entidade, deve ser porque um pouco já tenha feito em prol das artes. Muito mais espero contribuir ao juntar-me a este time de amantes da cultura, visto que esta casa, ao longo de seus vinte e poucos anos, tem sido a Guardiã do nosso patrimônio cultural. Eu quero, sim, ser mais um tijolo desta construção cultural picoense.
Se meu coração está em estado de graça por pertencer a esta plêiade de escolhidos, mais feliz estou por ocupar a cadeira nº 10, patroneada pelo professor e poeta Mário Martins e tendo a professora e poetisa Jesus Martins como primeira ocupante.
Cadeira nº 10.
Cadeira feita de versos, de poemas, de cheiro de sala de aula;
Cadeira impregnada de sonhos, de desejos, de livros e ideais;
Cadeira talhada com o cinzel da arte, da dedicação e do amor;
Cadeira feita para edificar e valorizar da arte os pontos cardeais.
Mário Rodrigues de Deus Martins nasceu no dia 14 de outubro de 1903 na cidade de Picos-Pi, e faleceu em 22 de novembro de 1968.
Mário Martins, um homem com a índole voltada para o saber e o fazer. Realizou os estudos primários em Picos. Iniciou o ginásio na cidade de Floriano e o terminou em São Luís do Maranhão. Iniciou o colegial em Salvador e o concluiu em Belo Horizonte. Para ele não existiam fronteiras, o conhecimento era seu ideal de vida.
Era filho do Major Pedro Rodrigues de Souza Martins e de Adalgisa Licínia de Deus Martins. Segue para o Rio de Janeiro (na época, capital do Brasil), e na cidade maravilhosa se especializa em Português, Latim, Grego, Literatura e Filosofia.
Retorna a Picos.
Em 1921, com apenas 18 anos de idade, fundou e dirigiu o Colégio particular Coelho Rodrigues. Para fundar essa instituição de ensino, Mário Martins contou com a colaboração do professor Miguel Lidiano. O colégio Coelho Rodrigues funcionava em regime de internato, atendendo a adolescentes de Picos e região.
Sentindo-se realizado por beneficiar a sua terra mãe com um estabelecimento educativo, Mário Martins retorna ao Rio de Janeiro. Onde viveu a maior parte de sua vida e usufruía de respeitável reputação como professor do Colégio Pedro II, jornalista, cronista, contista, escritor didático... e poeta!
Em 1926, foi para o Rio Grande do Sul, onde exerceu função ativa no JORNAL "LA NATION" na cidade de Uruguaiana, influenciando a candidatura de Getúlio Vargas para Presidente da República.
Pode-se resumir a sua farta cultura em obras variadas, tais como:
- História Universal - Salvador - BA, 1922;
- Vida Corrente (Contos), Belo Horizonte,1931;
- A Evolução da Língua Nacional - Rio de Janeiro, 1935;
- Cântico dos Cânticos - poemas em prosa - Rio de Janeiro, 1938;
- A Evolução da Literatura Brasileira, I e II Vols - Rio de Janeiro, 1945;
- História Maravilhosa das Palavras - Rio de Janeiro, 1960.
Por seu alto valor moral e intelectual de emérito professor em Picos e em grandes capitais brasileiras, coube-lhe honrar a Unidade Escolar Mário Martins (bairro junco) com o brilho enobrecedor das letras do seu próprio nome.
Foi na Unidade Escolar Mário Martins que eu iniciei minha carreira como professor, e onde atualmente exerço a profissão.
Para demonstrar a essência poética de Mário Martins, o ator Jesualdo Alves declamará o soneto "ISABEL, A SANTA", extraído do livro "Mulheres Bíblicas e Outros Poemas", publicado em 1957, no Rio de Janeiro.
ISABEL, A SANTA
(Mário Martins)
Custa-lhe acreditar na sagrada profecia:
Um filho que não teve em sua mocidade,
Seria o precursor da própria divindade,
Seria o pregador que a Jesus batizaria?!.
Quando um anjo de luz a nova lhe anuncia,
Um júbilo incontido o coração lhe invade;
Toda cheia de graça e de felicidade,
Ela chora, estreitando-se, entre os braços de Maria!.
Choram ternas as duas. As lágrimas que vertem
Se espalham pelo chão, como sementes cérulas;
Nascidas duma fé fulgente como pérolas!.
Por milagre sublime em rosais se convertem.
E brotam desde então, esparzindo centelhas,
As rosas passionais de pétalas vermelhas!.
Faz-se urgente o resgate da obra deste poeta, a sociedade precisa deleitar-se deste legado intelectual por ele produzido, e sorver a sua sabedoria, para que o seu labor artístico não tenha sido em vão. Vamos beber da fonte do poeta Mário Martins!!!!!
A professora e poetisa Jesus Martins fez jus ao ocupar esta cadeira nº 10. Com sua inteligência e a primazia de seus versos dignifica a áurea artística desta Academia, ofertando-lhe a legitimidade do saber e da cultura.
Maria de Jesus de Souza Martins nasceu em Picos, em 21 de Setembro de 1950 e partiu para o céu dos poetas em 18 de novembro de 2012.
Filha de Ricardo Rodrigues Martins (in memorian), e de Raimunda Rodrigues Martins. Ingressou nos estudos universitários, especializando-se em Ciências Biológicas.
Fascinada pelos encantos da Língua Portuguesa, alcança aprovação no primeiro vestibular realizado pelo Campus Universitário de Picos, dando entrada no curso de Letras. Chegou a cursar várias cadeiras, mas, infelizmente, teve que interromper os seus estudos porque a sua audição já enfraquecia e ela tinha que poupá-la para o ministério que exercia.
Jesus Martins costumava dizer que não sabia se escolheu "ser professora" como sua primeira vocação, mas sabia que exerceu o magistério com o fervor da devoção.
Leitora contumaz. Dava preferência aos clássicos. Alguns autores de sua predileção: Victor Hugo, Alexandre Herculano, Oscar Wilde, Emily Brontë, Dante, Goethe, Voltaire... sem deixar de demonstrar sentimento de deleite e admiração pelos grandes literatos brasileiros.
Foi na Literatura e na Filosofia que Jesus Martins colocou "A VIDA NA ATIVIDADE." Compôs poemas, crônicas, discursos, textos argumentativos, paródias... E com tal intrepidez, rompeu as fronteiras entre o Piauí e a Região Centro-Oeste do país, onde o seu texto "Nível de Fala" foi escolhido e publicado num livro didático de 5ª série do 1° Grau, em Goiânia - Goiás. Participou do livro "Registro do Jubileu de Ouro do Instituto Monsenhor Hipólito," com a poesia "IMH, a Grande Construção."
No dia 12 de Dezembro de 1989, Jesus Martins recebeu a dignidade honorífica de representar, na Academia de Letras da Região de Picos, a Cadeira n° 10, tendo como patrono Mário Martins.
Jesus Martins deixou-nos projetos de intenções literárias para publicar. São trabalhos que precisam sair do anonimato para a apreciação de críticos e leitores, e ter o seu devido reconhecimento artístico.
Jesus Martins não era só mais uma poetisa de versos admiráveis... mas sim, uma apaixonada pela literatura e pelo saber. Quando falava de poesia, seus olhos brilhavam, seus gestos se multiplicavam em fervor, sua voz tinha o timbre e o entusiasmo dos apaixonados. Com certeza herdara do tio Mário Martins este pendor para a poesia e para o magistério.
A atriz Deysiane Nunes declamará o poema "Picoense Todo dia" de Jesus Martins:
PICOENSE TODO DIA
(Jesus Martins)
Terra Mãe, oh, terra minha
que pulsa e arrebata em mim
fulgor de tantas paixões...
... me leva por tuas ruas tortas
mas conduz-me até a porta
que abre o teu coração...
... pra eu descer o teu morro
deslizando na ladeira
sem ter que pedir socorro
chegar ao portão da feira...
... beber água do Guaribas
na palma de minha mão
me engasgar com tuas batatas
ter teu céu como barraca
meu abrigo de ilusão...
... onde eu sonho o teu sonho
imersa no teu amor
não vem chuva do nascente
eu sou uma penitente
das chamas do teu calor!
Mas...
se fui benta em teu suor
num ritual de magia
Foi pra ser eternamente
PICOENSE TODO DIA!
Diante da riqueza literária de Mário Martins e de Jesus Martins, como não estar com a alma embevecida por ocupar esta cadeira nº 10?! Entretanto, invade-me também, o anseio da responsabilidade, de corresponder com arte às aspirações da ALERP e da sociedade.
Participei da semana de debates de fomento da ALERP, porém, à época, não me sentia apto ou merecedor de ser membro desta confraria. Quis antes aperfeiçoar e consolidar o meu trabalho poético. E se hoje aqui estou, como membro da ALERP, é fruto desta labuta diária de dedicação à arte. Há um trecho bíblico em Eclesiaste, cap.3, que diz o seguinte:
"Tudo neste mundo tem seu tempo;
cada coisa tem sua ocasião.
Há um tempo de nascer e tempo de morrer;
tempo de plantar e tempo de arrancar;
Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar:
tempo de chorar e tempo de dançar;
tempo de abraçar e tempo de afastar;
tempo de ficar calado e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar
tempo de guerra e tempo de paz".
Eclesiaste 3, 1-8
Eu preparei este momento a cada dia desde a fundação da ALERP. Quero ser não apenas mais um nome na galeria de eleitos, mas a esta entidade ofertar meus braços, minhas pernas, e, principalmente, minha boca cheia de versos.
Há poucos dias, logo após o dia 23 de fevereiro, em reunião familiar, ouvi de minha mãe, Maria da Conceição Nogueira Rocha, a seguinte indagação: de quem Vila herdou esse gosto pela poesia e pelas artes???? Fiquei alguns dias ruminando esta frase. E fui escarafunchar o baú da memória...
Onde e quando em mim brotou a semente da poesia?????
A luz da lamparina iluminava a sala... Minha irmã Solange lia um livro sem figuras sob a luz escassa... eu olhava aquela cena cheio de curiosidades... ela percebeu o meu abismo e disse:
- Quer que eu leia para você????
Arrastei uma cadeira e me abanquei. Ela lia um trecho e depois explicava com suas próprias palavras para que eu melhor compreendesse a narrativa. Creio que aquele instante foi o meu primeiro alumbramento com a literatura. E virou rotina. . .
Alguns anos depois quando com meus próprios olhos já consumia algumas palavras, era comum encontrar poemas de grandes escritores românticos como... Gonçalves Dias, Castro Alves, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela dentre outros, espalhados por toda a casa, sobre a mesa, dentro de cadernos e livros. Poemas datilografados... eram frutos dos exercícios de Adebaldo Nogueira Rocha, meu irmão mais velho, exercitando-se na arte da datilografia no escritório de nosso tio Dagoberto de Araújo Rocha onde ele trabalhava, e do seu apego à leitura e à poesia.
Certa tarde, o sol se pondo, eu e Adebaldo recolhíamos algumas vacas que pastavam às margens do Guaribas. Adebaldo subiu num banco de areia, olhou em volta e certificou-se de que estávamos sós, levantou as mãos para o céu e gritou:
DEUS
(Casimiro de Abreu)
Eu me lembro! Eu me lembro! - Era pequeno
E brincava na praia; o mar bramia,
E, erguendo o dorso altivo, sacudia,
A branca espuma para o céu sereno.
E eu disse a minha mãe nesse momento:
"Que dura orquestra! Que furor insano!
Que pode haver de maior do que o oceano
Ou que seja mais forte do que o vento?"
Minha mãe a sorrir, olhou pros céus
E respondeu: _ Um ser que nós não vemos,
É maior do que o mar que nós tememos,
Mais forte que o tufão, meu filho, é Deus.
Eu assustado, pensava que ele havia enlouquecido, mas ao mesmo tempo lembrava que algo parecido já havia lido. Era o poema DEUS de Casimiro de Abreu. Quem sabe se ali não nascia o declamador e o ator!!??!!.
A literatura de cordel e os repentistas povoaram minha infância:
No quadro da feira, um homem e uma mala - com uma suposta cobra dentro, uns vidrinhos com uma pomada que curava todas as doenças do mundo, recitava romances de cordel, entre uma estrofe e outra ia vender o seu produto, era a manhã toda para ler um romance. Eu sempre perdia o final. Era preciso levar a carne para o almoço, e sempre me atrasava nas tarefas que ia fazer. Um dia, eu demorei demais e levei uns cocorotes. Meu pai, ao saber o motivo do atraso, no sábado seguinte, me deu de presente dez livros de cordel.
Corria o ano de 1978, eu estudava no colégio Vidal de Freitas. Uma professora de religião, da qual me foge o nome da memória, pediu-nos que escrevêssemos um poema de temática religiosa.
Então eu poderia ser poeta????!!!! Indaguei comigo.
Escrevi um poema com cinco quadras, mas minha timidez me impedia de apresentar o trabalho, sugeri, então, aos meus amigos que dividíssemos o poema, cada um ficaria com uma quadra e seríamos cinco poetas, já que ninguém mais da turma havia realizado a tarefa.
A professora ficou encantada, cinco poetas numa mesma turma, maravilha! Mas, uma voz feminina, que ouvira o plano, se levantou do meio da sala e bradou: __ Professora, essas poesias aí foi só uma pessoa que fez... Vilebaldo.
A professora deu uma lição de moral em meus amigos por apropriação indébita, mesmo sabendo que fora minha a ideia, e eu fui ovacionado como poeta pela primeira vez. Graças a uma amiga linguaruda.
Nestas reminiscências creio que estão as raízes do nascimento do aprendiz de poeta e ator que hoje sou. E que neste momento é coroado com o assento cativo nesta cadeira nº 10 da ALERP - Academia de Letras da Região de Picos.
Vilebaldo Nogueira Rocha ou simplesmente Vila.
Foi sob as bênçãos natalinas que senti o aroma picoense pela 1ª vez, em 26 de dezembro de 1964. Sou filho de Adalberto de Araújo Rocha (in memorian) e Maria da Conceição Nogueira Rocha.
DONA CONCEIÇÃO
Minha mãe,
É impossível te decifrar!
Todos os adjetivos que te enobreceriam,
São inúteis.
Não há como definir
Teu semblante, teu sorriso, teu olhar,
Teu gesto mais simples,
Teu carinho menos intencional,
Teu amor mais profundo...
Não há palavra no mundo
Que possa expressar
A nobreza do teu coração.
Diante de ti
É impossível não crer na eternidade.
Diante de ti
Todo coração ateu
Curvar-se-á aos pés de Deus.
Diante de ti
Sou mais que teu filho.
Sou teu admirador.
Um aprendiz de poeta.
Eu só queria que meus versos
Tivessem o brilho do teu olhar.
Eu te amo!
É impossível não te amar.
Filhos... somos sete: Adebaldo, Solange, eu, Adalberto, Rosa, Francisco Adalberto ( O kikabaldo), e Helenita. Todos - Nogueira Rocha - Pau e Pedra.
Eu sou pau e pedra
Sou Nogueira de lei
Eu sou pedra Rocha
Sou meu próprio rei
Eu sou madeira de lei,
A lei que me ilumina.
Sou pedra bruta forjada
Na oficina dos vulcões.
Sou a mistura de sorrisos
E olhares ancestrais,
Sob o martelo e a bigorna
Do verso das gerações.
Estes são versos de um poema ainda em construção.
Deus me abençoou em matrimônio com a professora e pedagoga ROZÂNGELA DE SOUSA LEAL ROCHA e este nos deu uma pérola de sabedoria: SOFIA DÓRIS DA CONCEIÇÃO LEAL ROCHA.
Tenho uma boa coleção de Amigos e Amigas, graças a Deus. Esta é minha riqueza: minha família e meus Amigos e Amigas.
Desde que em mim foi plantada a semente da poesia, tem sido esta minha profissão de fé, dar o melhor de mim em prol da cultura.
Se eu já era poeta no âmago da alma, devo a minha Amiga Mundica Fontes o introduzir-me no meio artístico. Estimulou-me a publicar meus poemas em jornais e declamá-los em eventos culturais. A seu convite participei do grupo de teatro "Mutirão Arte e Cultura" encenando a peça "Auto de Nossa Senhora dos Remédios", onde lá também estava meu compadre e amigo de jornada literária Francisco da Chagas Sousa, o Chaguinha. Fui membro fundador do GECOP - Grupo Ecológico de Picos. Participei do Grupo de Amigos "Oásis", do qual se originaram o "Oásis da Leitura" e o "Grupo Teatral Oásis". A convite de Sávio Barão ingressei no "Projeto Bar Cultural". Sou membro fundador e 1º Presidente da U.P.E - União Picoense de Escritores.
Publique dois livros de poemas: Cacos de Vidro e O Caçador de passarinhos, ambos prefaciados por Carlos Eugênio e ilustrados por Mundica Fontes.
Participei da Antologia Upeana - publicado pela União Picoense de Escritores.
Em parceria com a professora Suely Rodrigues, com produção de Marx Rodrigues, fizemos o CD-Roteiro do Olhar.
Outro CD está em fase de conclusão com o parceiro Luis Campos.
Juntamente com Jesualdo Alves, Flávio Guedes e Sávio Barão, encenamos várias peças teatrais vencedoras de vários festivais em Picos e região.
Participei dos filmes: Senhora dos Remédios e A labuta, sob a direção de Flávio Guedes; Raízes do Sertão 3 e 4 e mais um que está por sair, do diretor Roberto Borges.
Concorri em concursos de poesias e venci alguns. Sendo o 1º em 1990, realizado pela ALERP, comemorando o Centenário de Picos, o poema Rio Guaribas ficou em 1º lugar. E o último em 2012, fui classificado para compor a Antologia Rima Rara, através do Concurso Nacional Novos Poetas, da Editora Vivara, com o poema "Gravidez de Desejo".
Meus Amigos e minhas Amigas...
Este é o meu percurso de vida e literário. Foi com esta bagagem que eu resolvi concorrer a esta cadeira nº 10 da Academia de Letras da Região de Picos.
Agora lhes apresento o produto do meu fazer artístico: meus poemas. Se são ruins, atira-os ao esquecimento, que o poeta vai junto, pois é lá que permanecerá o poema sem alma, se estes tem alguma valor literário, então bebe desta fonte e sacia tua sede de poesia.
Todos os homens são mortais. Um nome numa lápide ou numa galeria não é mais do que um nome, se não houver por trás um legado histórico e artístico que o transporte para a posteridade.
Qualquer coisa que eu já tenha dito não é maior do que os meus agradecimentos.
OBRIGADO!!!!!!
Obrigado a DEUS que é quem rege a minha vida e faz tudo acontecer.
Obrigado a minha família, amigos e amigas. pois tudo que eu sou devo a vocês. Eu sou um pedaço de cada um vocês. De todos que aqui estão, também dos ausentes e dos que já partiram. EU SOU TODOS NÓS.
Obrigado aos membros da ALERP que creditaram a mim esse voto de confiança.
Obrigado a Firmina, primeira pessoa a levar meus poemas para a sala de aula.
Obrigado a Marli Veloso que Juntamente com Firmina espalharam meus livros para as cidades da microrregião de Picos e arrastando junto o poeta.
Obrigado aos poetas da U.P.E - União Picoense de Escritores
Obrigado aos Dicáprios.
Obrigado a todos os doidos que teimam em plantar cultura no vão das pedras destes Picos.
Um forte Abraço de Versos deste aprendiz de poeta!!!!
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