ALERP
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Nascido a 11 de fevereiro de 1914, em Lagoa Grande, município de Picos – PI, Absolon de Deus Nunes, filho de Manoel Antonio de Deus Nunes e Auta Luiza de Sousa Nunes era o quarto dos 5 do casal. Muito cedo, aos 2 anos de idade, ficou órfão de mãe. Teve como irmãos do primeiro matrimonio de seu pai: Maria Auta (in memorian), Maria do Carmo (in memorian), Afonso (in memorian), e Auta (in memorian).Contou com mais irmãos: Abdenor e Maria da Natividade, estes do segundo matrimonio do seu pai.
Aos 31 anos de idade, Absolon encantou-se pela jovem Eva Barros Nunes, carinhosamente chamada de Sinhazinha e, em 11 de fevereiro de 1945, na Igreja Matriz de N. S. dos Remédios, selaram uma união definitiva para os dois. Foi uma união feliz da qual nasceram oito filhos: Luzanira, Everardo, Edvarton, Evanirton (in memorian), Evardo, Edeniton e Eluzirton.
Daí vieram os netos para sua dedicação, para seu carinho, para sua alegria: Leonardo, Melina, Evardo Junior, Renan, Lívia, Isadora, Danilo, Larissa, Eva e Euzo.
Depositava verdadeiro respeito, carinho e admiração às suas noras: Eloá, Jovita e Lílian, a quem também chamava de filhas.
Esposo fiel, pai presente, sogro dedicado, avô coruja e brincalhão, sabia ser rigoroso quando a situação exigia, mas era todo de paciência e amabilidade com sua família.
De espírito sequioso pelo saber, já na sua maturidade, casado e pai, dedicou-se com afinco às letras, tornando-se um técnico em contabilidade.
Durante sua vida desempenhou varias funções: comerciante, comerciário, delegado de polícia, Promotor Publico, diretor de jornal (a ORDEM), político (vereador por 4 legislaturas, sendo que em duas destas, presidente da Câmara Municipal de Picos), professor de ensino médio, auxiliar de agente tributário, sub-diretor da Secretaria Estadual de Fazenda, membro fundador da Academia de Letras da Região de Picos (ALERP) e membro fundador da Associação Comercial de Picos.
Como poeta, Absolon cantou e decantou o amor em versos que se perpeturão na história poética das letras picoenses no livro de sua autoria e que se intitula “POESIAS DO CORAÇAO”.
Imortalizou-se na ALERP, sendo o patrono da cadeira N° 23, tendo como representante, o acadêmico Antônio Gomes de Sousa (Jurdan). Foi o primeiro ocupante da cadeira de nº 12, tendo escolhido como patrono, o ilustre picoense, Dr. José de Deus Barros, jurista, advogado de renome, professor, promotor público, considerado pela sua cultura e elevado saber jurídico o orgulho do Ministério Publico Picoense.
Inadequado, portanto dize-lo morto. Devemos dizer que ele partiu adiante, em busca de novos desafios, e que lá estará sonhando outros sonhos de vida, vida plena, vida eterna, aquela concedida pelo Pai aos homens que na Terra cultivaram o bem.
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